domingo, 1 de julho de 2012

Scorpions: The Hunters, o compacto com covers do Sweet


Scorpions: The Hunters, o compacto com covers do Sweet

O ano era 1975, o SCORPIONS estava se preparando para entrar em estúdio e gravar seu terceiro álbum (“In Trance”), e vinha apreciando um sucesso emergente pelo seu disco antecessor (“Fly To The Rainbow”), de 1974. Porém, talvez eles quisessem experimentar o que antes era improvável: fazer rock com letras em alemão?
O propósito deste projeto só eles poderiam responder, mas, de forma surpreendente e inteligentemente, a banda usa um "pseudônimo": THE HUNTERS. Talvez eles não quisessem associar o nome SCORPIONS  a um possível fracasso ou rejeição, e, sendo
assim, lançam um compacto contendo duas releituras da banda inglesa SWEET, que fazia muito sucesso na época. São elas: "Fox On The Run", que viria a se chamar em alemão "Fuchs Geh'Voran"; e "Action", que viria a ser "Wenn Es Richtig Losgeht".
Este registro provavelmente é o disco mais raro da história do SCORPIONS, uma joia rara para fãs e colecionadores do grupo, apesar das canções poderem soar estranhas à primeira audição. É nítido, logo de cara, a familiaridade do DNA dos escorpiões de Hannover, presente no lado A e B, e a harmonia que se consolidaria como perfeita entre os dois guitarristas, Uli Roth e Rudy Schenker, em "Tokyo Tapes". Estava sendo concebida, naquele momento, a voz polida, inconfundível e anasalada de Klaus Meine, que começava a surpeender; e a cozinha competente que acompanhava esses três jovens monstros de Jurgen Rosenthal e Francis Buchholz.

A gravação aconteceu antes das sessões do "In Trance", pois o baterista ainda era Jurgen Rosenthal, que viria a ser substituido por Rudy Lenners.
O line up dessa curiosa façanha era: Klaus Meine (vocal), Rudolf Schenker (guitarra), Ulrich Roth (guitarra), Francis Buchholz (baixo) e Jürgen Rosenthal (bateria).
THE HUNTERS: uma experiência ou uma diversão? O fato é que com ou sem pretensões, qualquer hipótese não passou disso, pois logo em seguida seria gravado e lançado o disco (“In Trance”), considerado um dos melhores da carreira da banda e, pela primeira vez, explorando o nome SCORPIONS no formato da logo, que se tornaria mundialmente conhecida e os acompanharia durante toda sua carreira.
Este compacto guarda puro veneno germânico, que começava a assombrar o mundo do rock.


Fonte: Whiplash

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